Nas últimas décadas, a
sociedade vem sofrendo transformações significativas na área das tecnologias de
informação e comunicação. O mercado de trabalho necessita de profissionais
capacitados, indivíduos informados e familiarizados com a tecnologia. Esta
explosão tecnológica faz com que a escola se adapte a essa nova realidade, a
fim de “desenvolver no aluno suas potencialidades e competências, auxiliando na
definição de seu projeto de vida”. (COLOMBO,2007)
O avanço tecnológico e
científico faz com que a sociedade, o mercado de trabalho e até mesmo a
educação são submetidas a estruturas modernas, que afinal, vem trazendo
recursos positivos a todos. Educadores já se mostram atentos a estas novas demandas
que estão sendo inseridas na escola, percebendo a necessidade de repensar métodos,
currículos, quebra de paradigmas e adotando modelos de ensino que possam
atendem a sociedade do conhecimento, num aprendizado sem fronteiras realizado
de modo significativo.
Hoje, com a explosão da
internet, a educação à distância está indo além dos suportes tradicionais: do
material impresso, correspondência via correio, do rádio e da TV.
SILVA enfatiza alguns pontos
engessados por conceitos pré-concebidos a respeito do ensino ead, focando
também que para ser um professor deve-se ter um perfil específico para este
tipo de ensino, até mesmo o aluno segue um perfil diferente ao do ensino
presencial.
“Proporcionar
educação online não é o mesmo que oferecer educação presencial ou a distância
via suportes educacionais. [...] O professor precisa preparar-se para
professorar online. Exigirá uma formação continuada e profunda capaz de levá-lo
a redimensionar sua prática docente tendo claro que não basta ter o computador
conectado em alta velocidade de acesso e amplo fornecimento de conteúdos para
assegurar qualidade em educação. [...]O professor precisará, inicialmente, vencer
o preconceito que já alimenta com educação a distância em suportes analógicos ,
agora ampliado com a educação online. Há aqueles que tem acesso ao computador e
desconfia da ausência do olho-no-olho, considerado essencial no ensino e na
avaliação, ou sente-se ameaçado por qualquer tecnologia de informação e
comunicação cuja performance de transmissão seja acima da sua. E há aquele
vitimado pela infoexclusão, arredio, desabilitado, resistente, conservador, preconceituoso
diante das tecnologias digitais e da educação online.”(SILVA,2003)
Atualmente, cresce cada
vez mais o número de alunos ead no Brasil que brando as barreiras das distâncias,
do tempo e do preconceito.
Veja abaixo um vídeo do
Globo Universidade que fala sobre a Educação à Distância:
Por: Fabíola do Nascimento Aurélio